Entendendo a dor
Precisamos falar da importância de desmistificar a dor crônica dos pacientes para que tenhamos mais sucesso em nossos tratamentos propostos. O Instituto Restituo visa ao entendimento do paciente sobre o que ele sente, explicar e identificar sinais e sintomas trazem maior confiança terapeuta-paciente.
Quando a educação sobre a biologia da dor é incorporada ao tratamento de fisioterapia em pacientes com dor crônica, a dor e a incapacidade são reduzidas.
A dor crônica causa uma mudança na representação cortical da propriocepção corporal, por isso acontece o desafio de mostrar ao paciente o aspecto real da dor que ele possui, sem duvidar, em hipótese nenhuma, de que a dor exista.
A dor crônica é um problema de alta complexidade, sendo necessário o terapeuta possuir mais que técnicas, é preciso saber educar o paciente sobre a dor sentida, essa habilidade de educação causa a mudança de hábitos no paciente, esta é uma filosofia carregada pelo Instituto Restituo, no qual o bem-estar como um todo é priorizado, focamos no paciente como um todo, e não apenas onde ele relatar dor.

Um dos principais objetivos dessa educação é encorajar os pacientes a mudar o pensamento e suas colocações sobre sua dor.
Quão perigoso isso realmente é?
Os fisioterapeutas e profissionais da área da saúde devem ter atenção em não transmitir suas crenças aos seus pacientes para que não reflita em um tratamento que não seja baseado em evidências. O terapeuta deve rever suas crenças e em que elas se baseiam, avaliar suas atitudes perante o comportamento doloroso crônico de seus pacientes. Um pensamento baseado no modelo biomédico traz riscos aos pacientes a longo prazo como apontam diversos estudos atuais.
Uma vez que o terapeuta tenha atitudes baseadas em evidências e crenças baseadas na dor crônica é de costume incluir as atitudes e crenças dos pacientes em suas avaliações padrões no exame de paciente com dor crônica. Isso resulta em uma melhor resposta ao tratamento fisioterapêutico, que visa o paciente como um todo, sendo capaz de interpretar como os fatores sociais influenciam a vida deste.
Por tanto um esquema breve exemplifica o assunto aqui abordado.

Visando sempre a melhora do quadro clínico, a educação da dor nos gera benefícios a longo prazo, sendo capaz de reduzir a intensidade dolorosa sentida, reduzir a inatividade do paciente por medo, e redução de pensamentos negativos que já foram comprovados a maior incidência de depressão em pacientes com dores crônicas.
A educação deve ser aplicada baseada nos fatores biopsicossociais que perpetuam a cronicidade dolorosa, visando uma reabilitação completa do paciente.
Não há evidências de um tratamento padrão ouro, mas por tudo que já foi estudado o que diferencia um tratamento voltado para o paciente como um todo é uma estratégia individualizada, nenhuma dor será igual a outra.
Sendo assim um tratamento com base em educação da dor em pacientes com dores crônicas deve preconizar:

Concluímos explicando um pouco mais sobre a filosofia do Restituo e o saber da necessidade de uma abordagem clínica integrada, com tratamento especifico para cada paciente, que não ignore condutas terapêuticas ao mesmo tempo aplicando o modelo psicossocial e reconhecendo os fatores psicossomáticos de cada paciente.